Clorose

Saiba tudo sobre essa doença!

A clorose, do grego chloros, que significa amarelo verde, é uma doença fisiológica das plantas que se manifesta pela descoloração das folhas, devido a problemas na produção de clorofila, em função de uma deficiência de nutrientes. Algumas espécies são mais sensíveis à clorose, como rosas, vinhas, hortênsias, peras, groselhas, frutas cítricas, etc.

Descrição da clorose

Uma descoloração gradual nas lâminas das folhas mais novas (verde claro a amarelado) enquanto as veias permanecem bem verdes é o sinal usual de clorose, devido à deficiência de ferro, geralmente em solos calcários. Se, ao contrário, a clorose se refere inicialmente às folhas mais velhas, a deficiência pode ter várias origens: deficiência de nitrogênio, potássio ou magnésio … Após esses primeiros sintomas, as folhas secam entre as nervuras, depois tornam-se necróticas. No caso das folhas que ficam castanhas ou dos frutos deformados, pensa-se antes num défice de fósforo.

Mecanismo de clorose

Sabe-se que as plantas extraem da terra nutrientes essenciais (nitrogênio, fósforo e potássio), além de oligoelementos (ferro, boro, zinco, magnésio), todos necessários para o crescimento e a frutificação. Se um deles está faltando no solo, ou não pode ser assimilado pela planta por vários motivos, a fotossíntese, o mecanismo de produção da clorofila, não pode ser concluída, impedindo a planta de crescer normalmente.

Identifique a causa

O reflexo certo é tentar identificar a causa da clorose, evitando a adição não intencional de fertilizante. Saiba que, para não se enganar, é muito útil que o solo seja analisado em laboratório especializado ou utilizar alguns kits comerciais relativamente confiáveis. Nem é preciso dizer que pesquisas de especialistas fornecerão um inventário mais completo do substrato (pH, tamanho do grão, taxa de nutrientes, etc.) e, ao mesmo tempo, fornecerão conselhos sólidos e precisos para melhorar o desempenho de seu solo .

Causas da clorose

Por exemplo, uma deficiência verdadeira resulta na ausência completa do nutriente no solo. Ou o elemento está presente, mas sua assimilação é inibida pela presença de outro. Assim, o calcário ativo torna o ferro menos solúvel e mais difícil de assimilar. O pH do solo pode não ser adequado para a planta. Ou o solo é insuficientemente drenado e perde a capacidade de armazenar nutrientes ou impede a sua absorção pelas raízes, que podem ser danificadas e deixar de exercer a sua função de forma adequada. Todas essas considerações mostram claramente que cada tratamento deve ser fundamentado.

Exemplos de tratamento para clorose

No caso da clorose férrica, ligada a solos muito calcários, deve-se ter o cuidado de baixar o pH do solo por meio de um bom aditivo e de tratar com adição de quelatos de ferro, por exemplo. Para compensar a falta de nitrogênio, use sangue seco ou um fertilizante de liberação lenta. A deficiência de fósforo pode ser compensada por uma mistura de farinha de ossos de peixe, espalhada ao pé da planta cultivada. O sulfato de magnésia pulverizado nas folhas pode compensar a falta de magnésio.

Dicas para prevenir a "" clorose

Um conhecimento prévio do solo evitará muitas armadilhas e determinará a escolha das plantas. Para o cultivo da vinha, ou de certas árvores de fruto, também iremos assegurar a compatibilidade do porta-enxerto com a natureza do solo. Como regra geral, como é difícil considerar todos os casos particulares, será necessário evitar o empobrecimento do solo, acrescentando esterco a cada ano para manter um bom nível de fertilização. Por C. Schutz Croué